29 setembro 2006

Escritos efémeros

Na minha habitual volta pelos blogs, dei com esta foto no sokedih.

Até por aqui se vê como tudo é efémero. Antigamente escrevia-se nas árvores de forma a deixar uma marca para a eternidade. Hoje escreve-se com corrector, não sei porquê...

28 setembro 2006

Maratona de Portugal 2006 (Resultados)

Os resultados da Meia-maratona de Portugal já sairam.
Há para aí pessoal a insinuar que eu não digo o lugar em que fiquei, não é Aramis? Não é Wind?
Bem, agora a sério, isso é mesmo impossível de dizer porque no meio de tanta gente não dá para saber, mas quando passei a linha de meta, já 2.030 pessoas tinham percorrido os 21 kms (eu fiz 8...).
Eu não tenho vergonha mesmo eheheh, como diz alguém que eu conheço: se eu tivesse vergonha não era gorda! ahahah

Museu D'Orsay

No local onde está situado o Museu D’Orsay, passava a rua principal de um jardim que pertencia à rainha Marguerite de Valois. Quando esta faleceu, em 1615, a propriedade foi vendida em lotes e naquele local surgiu um cais. No século XIX, foi construido o Palácio D’Orsay, planeado para funcionar como Ministério dos Negócios Estrangeiros, mas o pessoal das contas trocou as voltas ao Napoleão e instalou lá o Tribunal de Contas. Em 1871, foi tudo incendiado nos acontecimentos conhecidos como “Paris Commune”. As ruínas do edifício ficaram a servir de lembrança das atrocidades cometidas durante a guerra civil.
Em 1900, para a Exposição Mundial, foi construída uma moderna estação ferroviária e um hotel. Até ao início da II Guerra Mundial, a estação serviu todo o sudoeste de França. O edifício foi “reconvertido” em Museu em 1986.
Aqui está o relógio que servia a estação ferroviária.
No museu, tive oportunidade de ver um dos meus pintores preferidos, Vincent Van Gogh.
Vi quadros de pintores como Degas, Monet, Renoir, Manet e Klimt, só para citar alguns. Fiquei a gostar muito de Redon: os brilhos e luminosidade representam de forma espectacular este pintor do simbolismo. Aqui fica um dos seus quadros "La coquille".

25 setembro 2006

Maratona de Portugal 2006

Tal como tinha escrito, no Domingo fui mexer-me um pouco para a Mini maratona de Portugal.
Para tal, tive que acordar muito mais cedo que o meu normal de fim-de-semana, mas vale a pena, senão vejam:
Às 9:34 já estava no autocarro, apanhado frente à Estação do Oriente, a caminho da partida. O ambiente é de boa disposição, ouve-se falar de tudo: a corrida da semana passada e as próximas (para os adeptos), o alentejano que fala de gado cada vez que vê um GNR (sei lá porquê), e os pessoal que trabalha em contabilidade e vai mais a dormir que acordado...
Dois minutos antes da partida o pessoal aprontava-se e o helicóptero tomava posição para transmitir a partida para a RTP. Felizmente a meteorologia colaborou com a organização e as nuvens deram umas abertas...
Ultimamente tenho andado numa de ver grávidas, mas na maratona reparei foi na quantidade de casais que levaram carrinhos de bebés... Numa das fotos que tirei, cheguei a apanhar três carrinhos... Este ia isolado.
A organização desta maratona é muito boa. Para além de contar com autocarros "vassoura" para quem não tem a percepção dos seus limites, conta igualmente com ambulâncias e moto quatro do INEM para assistência aos atletas. O trânsito está por conta da BT da GNR.
A meio da manhã chegámos à parte mais imponente da ponte. Aqui fui abordado por um grupo bem disposto da Portela (de Almada) que me queria multar por excesso de velocidade e me exigiu um autógrafo para recordação. O Helicóptero acompanhou sempre a prova. Aqui apanhámos mais ou menos dois minutos de chuva fraca de uma núvem passageira.
À saída da ponte era tempo de seguir para o centro de Lisboa (a indicação que não se vê nesta placa). Para quem fez os 21 kms, teria que seguir a IC2 até quase a Santa Iria e só depois regressar a Lisboa.
E oito quilómetros depois o Gil recebeu-nos de braços abertos com a actuação de um grupo de percussão. E assim foi uma manhã bem passada, em boa disposição e companhia. Boa semana!

20 setembro 2006

Aproxima-se o Dia Mundial do Coração

É já no próximo dia 24 de Setembro. Tentem fazer alguma coisa por ele. Mexam-se!
Eu vou à Meia Maratona de Portugal, ou seja, vou passar a ponte a pé (pontapé).
No ano passado, eu estava lá para o fundo, bem no fundo.

18 setembro 2006

VIP

Numa feira algures em Portugal...

14 setembro 2006

Torre Eiffel

A Torre Eiffel foi construída para a Exposição Mundial de 1889. A Torre celebra o centenário da Revolução Francesa e era uma demonstração do que de melhor se fazia, no que se refere a estruturas metálicas.
Durante três anos, foram feitos cinco mil e trezentos projectos por cinquenta engenheiros (na altura, ainda não havia AutoCad...).
O tempo de construção foi sensivelmente dois anos e dois meses. Nesse tempo, cem ferreiros produziram 18.038 peças, que foram posteriormente montadas no local, por outros cento e vinte e um homens.
Inicialmente, a torre media 312 metros de altura, contando com uma bandeira que tinha no topo. Hoje, a altura total é de 324 metros e o que está no topo é uma antena de rádio.
É pintada de cinco em cinco anos e são necessárias 50 toneladas de tinta para pintar toda a superfície.
A Torre Eiffel é o monumento mais visitado do mundo, até ao final do ano passado, foram registadas 222.904.612 entradas.
Esta foto, mostra a imponência da torre em comparação com um típico carrocel parisiense.
A subida foi feita de elevador, é que a pé são... 1.665 degraus...
Ao entrar, subimos ao segundo andar, a uma altura de 115 metros.
A vista é impressionante...
A seguir ao Rio Sena, situa-se o Trocadero. Trocadero é o nome de uma localidade espanhola conquistada pelos franceses numa batalha com o mesmo nome. Ao longe, situa-se "La Défense", uma zona moderna da cidade.
A seguir, subimos ao terceiro andar, está situado a 276 metros...
Vejam como um autocarro parece um brinquedo mais pequeno que um cigarro.
Daqui dá para ver as vastas áreas verdes de que os parisienses se podem orgulhar. E faziam tanta falta em Lisboa...
Aqui vê-se uma pequena extensão do Rio Sena com as suas pontes.
Ao fundo, a torre de Montparnasse vista do terceiro andar, uma imponente torre com 209 metros. Para mim, um mamarracho no meio de um bairro...
É cidade a perder de vista...
Finalmente, descemos ao primeiro andar. É a 95 metros que estão situados os restaurantes, as exposições, correios e lojas de recordações. Vejam como mesmo no primeiro andar as pessoas continuam a parecer bonecos... Foi na bicha do lado esquerdo (pilar Este), que esperei ao sol mais de uma hora para entrar na Torre Eiffel.

06 setembro 2006

Autocarros turísticos

Para quem passe em Paris pelo menos três dias, vale a pena adquirir bilhetes nos autocarros turísticos: existem os vermelhos e os verdes. As duas frotas são compostas por viaturas de dois andares e são tantos a circular ao mesmo tempo que se não houver lugar no primeiro, basta esperar, não mais de cinco minutos, pelo segundo.
Nos dois primeiros dias não vão querer viajar no primeiro andar mas, no último dia, depois de tantas voltas pela cidade, já não se importam...
E tantas voltas porquê? Ora aí é que está a cereja em cima do bolo: é que com apenas 22€ (1) (hoje abomino este número) pode-se andar "à descrição" durante os três dias, ou seja, entrar e sair onde bem entendermos.
Outra vantagem dos autocarros turísticos é que dispõem de sistema de som em oito línguas, português excluído (e novidades?)... eu, como bom português, desenrasquei-me com o Inglês.
A minha dica é dar uma volta completa ao circuito e depois ir saindo nas paragens dos objectivos que planearam visitar.
Desta forma, podem usufruir de uma outra vantagem dos autocarros turísticos: uma rápida visão geral de Paris. Normalmente, a volta fica ainda mais rápida se acontecer como nesta foto, em que o motorista do nosso autocarro (vermelho) se "picou" com o da linha verde. Cá para mim o motorista era tuga...
Depois de uma volta rápida pela cidade, o objectivo visitado foi a Catedral de Notre-Dame.
Cá fora, um homem "dava" pão às crianças que achavam piada alimentar os pardais à mão. Claro que só "dava" pão às criancinhas que tinham os pais ao lado com a carteira na mão... Negócios à parte, aqui fica uma foto com uma coisa gira que o homem fazia: os pardais iam buscar pão à sua boca.
(1) a razão porque abomino este número é porque foi este o aumento que levei hoje no crédito habitação...

05 setembro 2006

Sacré Coeur et folies

Hoje tive um dia muito complicado, stressante em termos profissionais. Já precisava de outras férias novamente. Mas como não posso, e porque recordar é viver, aqui ficam mais umas recordações das últimas.
Um dos monumentos que mais gostei foi o Sacré Coeur (sagrado coração de Jesús). O Sacré Coeur é uma basílica que está situada no topo de Montmartre.
A cidade de Paris é muito plana, logo, estando numa das colinas, consegue-se ter uma vista bastante ampla da cidade. Os painéis, três espalhados pela frente do Sacré Coeur, ajudam a identificar os edifícios e os monumentos mais importantes de Paris.
Para o dia não ter um grande "peso religioso", havia que mudar um pouco de ares para a parte mais lasciva da cidade de Paris. Eu cheguei a pé, mas para quem queira poupar forças para o divertimento, pode sair na paragem de Metro Blanche e dá logo de caras com os míticos Moulin Rouge e Folies Pigalle.
Se depois de tanto divertimento ainda não ficarem saciados, podem sempre dar um salto à segunda maior sex-shop do mundo: o sexodrome.