30 junho 2005

Obras e fim de semana

Finalmente recomeçaram as obras na minha casa de banho. Tive que prescindir de algum material (revestimento) que tinha escolhido, que vai resultar numa pequena parede um pouco "despida" (quase sem efeitos). O que vale é que o estilo, como a colecção, é minimalista e não fica assim tão mal. Volto a batalhar (como em 20/06) porque está na ordem do dia: numa altura em que se fala de competitividade, como é possivel que uma fábrica conceituada (Revigrés) não tenha previsão para a saída de produção de um determinado azulejo?! A competitividade não tem só como variáveis os ordenados dos trabalhadores, e claro não podemos esquecer que administradores também recebem generosos vencimentos...
Neste momento o chão já está colocado e duas paredes também já estão completas.
Quanto a loiças e armários já recebi o orçamento e como o material vai ser recebido depois de 1 de Julho, estão mesmo a ver, não é?... Mais 2% para ajudar ao déficit...
Profissionalmente foi hoje cumprido mais um objectivo. Às 4 da manhã foi cumprido. Tinha que ter tudo feito hoje de manhã para fazer compras (muitas compras) para aproveitar o IVA a 19%.
Por causa deste último objectivo profissional cheguei atrasado ao dia do abraço instituido pela Jacky e ao abraço da starmoon, mas como se costuma dizer, mais vale tarde que nunca...
Amanhã vou de viagem para o Algarve, estão lá o meu irmão e sobrinhos. De certeza que segunda-feira venho todo estoirado fisicamente (os putos não dão folga), mas vai valer a pena.
Bom fim de semana, beijos e abraços

27 junho 2005

Ecologia, aérodromos e crescimento sustentado

Já todos ouvimos falar que Portugal não aproveita todos os fundos comunitários e que, por isso, o dinheiro tem que ser devolvido à União Europeia. Também ouvimos falar que quanto ao aproveitamento das energias renováveis estamos na cauda da Europa. A razão deste atraso está na burocracia que existe em passar licenças para instalar moinhos de vento ou painéis solares (podem chegar aos 8 anos).
Então e o que há de novo?
Nada, ou quase... Tirando a notícia de hoje: uma avioneta embateu num automóvel num aeródromo atravessado por uma... estrada.
E o que é que têm os moinhos de vento com os aeródromos? Que país é este!?
Não se passa uma licença para instalação de moinhos de vento nem de painéis solares e passa-se uma licença para instalar um aeródromo num local atravessado por uma estrada!!! Após alguma pesquisa, já notei que existem mais dois casos no país (Gavião e Leiria).
Ah, também é de salientar que o aeródromo de Espinho está situado numa zona de reserva ecológica.
Não é por causa do que ganham os Funcionários Públicos que este país não anda para a frente! Onde é que está o crescimento sustentado com base em soluções ecológicas? As soluções ecológicas atrás referidas iriam aumentar a produção de energia, poupando ao país verbas gastas em importação de energia.

21 junho 2005

Texas - Novo álbum

Ainda não tive tempo para "postar" a música que "mexeu" comigo. Mas um dos meus grupos preferidos é sem dúvida "Texas". Dia 1 de Agosto sai o novo álbum (Red Book) e eu estarei (pacientemente) a aguardar a lançamento no mercado nacional. Para já, no link, está disponível "um cheirinho" do single de lançamento (Getaway).
Como a página é nova, para quem quiser conhecer melhor, pode sempre consultar a página dos fãs.
Aqui vai uma balada das antigas (1993).
So In Love With You I'm so in love with you
Whether it is right or it's wrong
I'm too weak to be strong
I'm so in love with you
Well you say you need something
To help you when you're down, to take your fears away
Yeh you say you'd do anything
To keep your feet off the ground
And help you on your way
You're all I need
Yeh you are all that I needI'm so in love with you
I'm so in love with you
Whether it is right or it's wrong
I'm too weak to be strong
I'm so in love with you
When you see your reflection
You say it isn't you
Then you turn the other way
And I'm watching you suffer
Yourself and your pain
Please don't fade away

20 junho 2005

Algarve e Obras

Voltei de mais um fim de semana no Algarve. Depois do da semana passada ter sido intenssíssimo este... enfim... saudades...
Há mais de um mês (12/05) "postei" sobre as obras que estou a fazer na minha casa. Nessa altura avançavam em velocidade cruzeiro. No dia 21/05 encomendei o material para a futura casa de banho. Como prática usual tive o cuidado de procurar material português, afinal todos devemos defender o que é nosso... Na altura o prazo de entrega era 5 a 10 dias. Findo o prazo fui informado que nem todo o material estava disponivel, esperei. Mais uma semana passada voltei a ser contactado a informarem que já tinha chegado mais material mas que ainda não estava completa a encomenda, esperei. Na sexta-feira passada, quase passado um mês, liguei para saber o estado da encomenda e, novamente, tudo na mesma. Decidi não esperar mais, faltam apenas 5 azulejos e decidi alterar os efeitos da parede onde iriam ser colocados aqueles azulejos.
Quando andei à procura do revestimento para a casa de banho estava entre o que escolhi e um revestimento alemão. Estéticamente gostei mais do português, mas se tivesse optado pelo alemão hoje teria a obra acabada (o material estava disponível na loja em quantidade suficiente), teria poupado uns trocos (bastante mais barato) e teria evitado as chatices de telefonemas para vendedor e responsável pelas obras...
Há uns tempos havia uma publicidade a "defender" as empresas portuguesas, os sapatos têm qualidade, o software português é usado no espaço, e agora sou eu que digo: a Revigrés (o que comprei) está presente no Metro das Olaias, Aeroporto de Moscovo, Lojas FNAC, Alvalade XXI, etc.
Eu efectuei a compra, mas deixo o testemunho a demonstrar como é díficil defender as nossas empresas. Um mês depois de feita a encomenda o material não está completo e tive que alterar a disposição de uma pequena parede tendo à disposição material mais barato.

16 junho 2005

Que tipo de amigo(a) és tu?

A mim deu-me isto:

You Are A Good Friend
You're always willing to listen Or lend a shoulder to cry on You're there through thick and thin Many people consider you their "best friend"!

Só os meus amigos podem julgar...

14 junho 2005

Ensaio de férias

Este fim de semana foi um tipo de mini-férias. Quatro dias passados no Algarve.
Mas o melhor de tudo foram os reencontros, parecia que estava de férias. Estava presente quase todo o grupo que normalmente frequenta a praia em Julho.
O impacto do reencontro deste ano foi muito intenso, durante os últimos meses, a Ana foi sujeita a uma operação cirúrgica muito complicada e perdeu familiares muito chegados. O que mais me impressionou foi num abraço daqueles apertados com lágrimas e soluços à mistura ouvir "pensei que nunca mais nos víamos".
A Ana e família são de Vila Franca de Xira e já lá estavam a almoçar com outra parte do grupo proveniente de Évora, o António e família. Ao todo já éramos quinze... Passados os cumprimentos e já sentados à volta dos cafés e das águas chegámos a uma fase de conversas em paralelo, tanta é a sede de ficar com as conversas em dia que toda a gente fala ao mesmo tempo é uma confusão (saudável). Numa segunda fase passámos às recordações e vem a incontornável história do dia em que eu e a Carla nos aventurámos a ir ao barco num dia de "levante" para aí há uns dez anos. Talvez a publique um dia destes...
Chegados à praia, estavam presentes a Sofia e o Baratão com as respectivas famílias e o Pedro todos da Póvoa de Santa Iria.
Só faltava mesmo o pessoal de São João da Madeira e de Sines.
Num final de tarde fez-se uma sessão fotográfica para aproveitar a reunião de tanta gente, afinal já sabemos que nem toda a gente pode estar presente em Julho. Devido ao trabalho da Carla (V.F.Xira) e ao estudo da Carla (Évora) as férias estão comprometidas e adiadas respectivamente.
No final de tudo ficam convivências que são os pilares e a certeza de amizades que passam gerações.

13 junho 2005

Adeus

Adeus Já gastámos as palavras pela rua, meu amor, e o que nos ficou não chega para afastar o frio de quatro paredes. Gastámos tudo menos o silêncio. Gastámos os olhos com o sal das lágrimas, gastámos as mãos à força de as apertarmos, gastámos o relógio e as pedras das esquinas em esperas inúteis. Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada. Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro; era como se todas as coisas fossem minhas: quanto mais te dava mais tinha para te dar. Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes. E eu acreditava. Acreditava, porque ao teu lado todas as coisas eram possíveis. Mas isso era no tempo dos segredos, era no tempo em que o teu corpo era um aquário, era no tempo em que os meus olhos eram realmente peixes verdes. Hoje são apenas os meus olhos. É pouco mas é verdade, uns olhos como todos os outros. Já gastámos as palavras. Quando agora digo: meu amor, já não se passa absolutamente nada. E no entanto, antes das palavras gastas, tenho a certeza de que todas as coisas estremeciam só de murmurar o teu nome no silêncio do meu coração. Não temos já nada para dar. Dentro de ti não há nada que me peça água. O passado é inútil como um trapo. E já te disse: as palavras estão gastas. Adeus. Eugénio de Andrade Adeus companheiro Vasco, até amanhã camaradas.

08 junho 2005

O prometido é devido

Enquanto eu não conseguisse "postar" fotos não descansava.
E esta foto tem uma história: há umas semanas atrás (ainda atolado em trabalho) ia eu para o escritório fazer uma noitada e reparei que a lua estava a proporcionar um belo espectáculo. Resultado: lá vou eu rumo à marginal tirar umas fotos com a minha inseparável máquina.
Escusado será dizer que o trabalho em vez de acabar à uma da manhã, terminou por volta das duas e meia... Mesmo assim continuo a achar que valeu a pena.

06 junho 2005

Mexa-se na Marginal 2005

Cada vez esta iniciativa está melhor.
O que custa é acordar cedo num Domingo. Mas já acordado e no local o problema deixa de o ser.
A logística estava boa. Desta vez haviam mais marcas de bebidas presentes no local, contudo faltava a bebida principal (vai-me custar tanto dizer isto): água. Pois é, na distância percorrida não vi um só abastecimento de água. Mas haviam yogurtes (normais e daqueles que evitam o colesterol ou baixam a tensão arterial), Ice tea green e Sumol. Esta última com uma ideia muito gira: um insuflável com dispersores de pequenas gotícolas de água fria onde nos era possível refrescar. De qualquer maneira continuo a achar que uma banquinha com umas Sagres refrescaria muito melhor...
A máquina fotográfica também foi e fartou-se de trabalhar, muitas fotos tiradas nos 8 Kms percorridos. Ah pois é! Apesar de paragens para fotos ou para abastecimentos a distância foi considerável.
Brevemente vou estudar a melhor solução para publicar umas fotos no Alegrão.

04 junho 2005

Matar saudades

Ontem foi uma noite de matar saudades.
Primeiro, a seguir ao trabalho, fui ao Estádio Universitário fazer os seis kilómetros e meio normais de um treino. Foram todos feitos a andar porque já há três semanas que não treinava e a companhia não podia correr.
Depois de um banho rápido foi altura de ir jogar um bowlingzito e pelo meio do jogo ainda deu para jantar (já passava da meia noite...).
Após o jogo, que me correu muito bem (meu record no Alvalaxia), fui matar saudades da Baía de Cascais e claro da bela "Guiness" no O'Neils. Já há mais de seis meses que não ia lá...
Já de madrugada deu ainda para dar uma volta no carro novo do JC. Mais saudades da zona do Guincho, Malveira e redondezas.
Amanhã também será dia de caminhada. A marginal vai fechar e o trajecto terá início no alto da boa viagem até... até onde der. Ah, e claro que a Ixus 400 vai comigo assim como abade e abadessa.

02 junho 2005

Produtividade e competitividade

Muitos foram os contribuintes que tiveram uma vida díficil na última terça-feira, 31 de Maio (último dia de pagamento do IRC).
Para além do sacrifício que as empresas têm que fazer para pagar o imposto devido à crise, ainda contaram com a dificuldade de não funcionarem os pagamentos por homebanking nem por multibanco. Estes serviços não funcionaram ou tiveram dificuldade em funcionar (alguns) devido a uma alteração feita à última da hora pela DGCI.
Por este motivo algumas empresas tiveram que se deslocar até aos serviços de finanças a funcionar até às 16 horas. A partir dessa hora contavam apenas com os balcões dos CTT (até às 18 a maioria) e após essa hora só teriam disponíveis os CTT em Cabo Ruivo e nos Restauradores em Lisboa (agora pensem nas empresas fora de Lisboa ou Porto). Tudo isto com custos para as empresas (horas extraordinárias) e para as pessoas que esperaram pacientemente em intermináveis filas.
Com todas estas dificuldades lá se cumpriu o prazo do pagamento no dia 31 de Maio.
No dia 1 de Junho, já depois do prazo, o Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais faz um despacho a evidenciar as dificuldades e a prorrogar o pagamento do IRC sem juros até ao dia 3 de Junho.
Como é que se pode falar em produtividade ou em competitividade das empresas com inergúmenos destes à frente de uma Secretaria de Estado? Aquele incompetente não sabia das dificuldades antes do dia 31 de Maio? O que é que ele andou a fazer até esse dia? Quanto é que estamos a pagar por mês a uma pessoa destas?

Tarefa cumprida

Mais um dead line cumprido com sucesso. Agora o mês de Junho vai ser para recuperar as tarefas em atraso e preparar as férias.
Em termos de blog vou tentar dedicar-me mais um pouco, pelo menos vêr se consigo publicar umas imagens minhas. Também há um desafio musical que tenciono responder, esse mais demorado, pois é um assunto que levo muito a sério.