John Winston Lennon (09/10/1940 – 08/12/1980)

John Lennon nasceu em Liverpool, no seio de uma família proletária (working-class). Os pais separaram-se pouco depois de Lennon nascer e a mãe entregou-o a uma irmã que o criou. Contudo, a mãe continuou a visitá-lo aos fins de semana e ensinou-o a tocar guitarra. Aos quinze anos, no liceu, formou a primeira banda e no ano seguinte conheceu Paul McCartney, com quem formou a dupla mais famosa de compositores de sempre. Juntos estavam assim os pilares da famosa banda “The Beatles”. Frequentou a “Liverpool College of Art” e, para além da música, trabalhou em desenho e publicou um livro de poesia em 1965 (In his own write). Nesse ano recebeu a medalha de Membro do Império Britânico. Medalha essa que devolveu em protesto contra o apoio da Inglaterra aos Estados Unidos na guerra com o Vietname. Antes de os Beatles acabarem, Lennon já demonstrava sinais de alguém que estava descontente no mundo em que vivia e que ambicionava ser um activista contra a guerra, o racismo, machismo e qualquer tipo de disciminação. Com a sua mulher, a japonesa Yoko Ono, participou em iniciativas como “Bed-in for Peace” (em lua-de-mel) e foi o autor do conhecidíssimo slogan “Make love, not war”. Mas é quando se muda para Nova Iorque que John Lennon adopta uma postura mais radical, fora de inglaterra, Lennon editou um disco onde cantou uma música chamada “Sunday bloody sunday” (alguém conhece?). Em oito de Dezembro de 1980, quando regressava a casa, Lennon foi baleado por um “louco” no Central Park, junto ao edifício Dakota. As pessoas acorreram ao local conforme iam tendo conhecimento da notícia da sua morte, numa manifestação espontânea de pesar e junto a esse local foi criado o memorial “Strawberry fields forever”.Para mim ele é o mais importante compositor do século XX, não me canso de dizer que a minha música preferida de sempre é “Imagine”, um hino. Grande voz, grande guitarrista, mas sobretudo uma grande personalidade que lutou para que este mundo se tornasse um mundo melhor.