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Visita ao Aqueduto das Águas Livres
Mandado construir em 1731 para colmatar a falta de água em Lisboa, foi terminado em 1748. Antes da construção do aqueduto cada cidadão de Lisboa dispunha de 6 litros de água por dia e após esse número passou a 15 litros. Nessa altura as pessoas tinham que “secar” em filas intermináveis por um fio de água, por vezes haviam cenas de pancadaria e até mortes nessas longas filas. A visita começou em Carenque/Belas, nas duas mães de água existentes: nova e velha. O aqueduto não servia apenas para fornecer água à população, servia igualmente como caminho público. As mães de água que visitei eram locais onde as pessoas se podiam sentar e descansar um pouco e as galerias eram locais ventilados e iluminados por onde as pessoas se podiam deslocar.
A visita também passou pela mãe de água das Amoreiras. Primeiro grande reservatório de água de Lisboa. Edificado como se de um palácio se tratasse, foi um local onde os reis se encontravam com as suas amantes. Actualmente serve de palco a exposições de arte, eventos de moda, etc. Do seu terraço avista-se grande parte de Lisboa, de salientar as torres das Amoreiras, ponte 25 de Abril, a Sé, Igreja de São Vicente, Torre Vasco da Gama, castelo de S. Jorge, etc. Também se avista a margem sul onde salta à vista a antiga zona da Lisnave.
A visita estava inserida no programa "Ciência Viva" na vertente geologia e foi dirigida por duas pessoas muito simpáticas e sabedoras no assunto, tanto o monitor do programa como a monitora (historiadora) da EPAL.