29 setembro 2005
Uma noite para partilhar
26 setembro 2005
Maratona de Lisboa 2005
Saída do autocarro (muita cabecita até à partida)
Era tanto pessoal que ao chegar à partida já tinham passado dez minutos.
O ponto alto já se vislumbrava
A margem norte já começava a ficar mais perto. Do topo da ponte já se via bem a zona da Expo.
Muito tímida a lua marcava presença.
E aqui o ponto alto da passagem.
De facto trata-se de uma obra imponente!
A descida para sair da ponte. Cinco quilómetros já estavam...
Pode ser que brevemente a volte a passar, mas a pé só para o ano.
E finalmente a entrada no último quilómetro.
Fim! Boa semana para todos!
24 setembro 2005
Maratona de Lisboa
Lá vai no Mar da Palha o Cacilheiro, comboio de Lisboa sobre a água: Cacilhas e Seixal, Montijo mais Barreiro. Pouco Tejo, pouco Tejo e muita mágoa. Na Ponte passam carros e turistas iguais a todos que há no mundo inteiro, mas, embora mais caras, a Ponte não tem vistas como as dos peitoris do Cacilheiro. Leva namorados, marujos, soldados e trabalhadores, e parte dum cais que cheira a jornais, morangos e flores. Regressa contente, levou muita gente e nunca se cansa. Parece um barquinho lançado no Tejo por uma criança. Num carreirinho aberto pela espuma, la vai o Cacilheiro, Tejo à solta, e as ruas de Lisboa, sem ter pressa nenhuma, tiraram um bilhete de ida e volta. Alfama, Madragoa, Bairro Alto, tu cá-tu lá num barco de brincar. Metade de Lisboa à espera do asfalto, e já meia saudade a navegar. Leva namorados, marujos, soldados e trabalhadores, e parte dum cais que cheira a jornais, morangos e flores. Regressa contente, levou muita gente e nunca se cansa. Parece um barquinho lançado no Tejo por uma criança. Se um dia o Cacilheiro for embora, fica mais triste o coração da água, e o povo de Lisboa dirá, como quem chora, pouco Tejo, pouco Tejo e muita mágoa.